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Nossas obras de pavimentação estão avançando com grande velocidade pelo condomínio, e algumas avenidas já se encontram totalmente asfaltadas, enquanto outras vias se encontram aguardando o início das obras, o rebaixamento das redes subterrâneas de água, energia e internet, a terraplanagem ou a pavimentação.

Quando falamos em uma obra tão grande em um condomínio já estabelecido, com tantos moradores, temos que nos adaptar ao que já existe. Reinventar tudo custa caro, demora e depende do atendimento a várias questões burocráticas, como alterações no projeto urbanístico, aprovação em assembleia, aprovação desse projeto pelos órgãos responsáveis, e a própria questão financeira. Fora todo o tempo que isto custa, o que, por vezes, é inviável. Portanto, desde o início, tratamos de drenar e pavimentar as vias já existentes, nos adaptando às situações já existentes. É uma forma racional, responsável e economicamente viável de resolver um grande problema que se arrasta há anos, ou seja, a absoluta falta de infraestrutura básica, que afeta enormemente a saúde e a segurança de todos.

Dito isto, é importante lembrar que nada é feito de qualquer forma, ou que na hora de construir as soluções são inventadas rapidamente. Tudo tem um projeto, obedece normas rígidas e é fiscalizado de perto pelo próprio GDF.

Ainda estamos em obras. Podemos reclamar que uma parede de uma casa em construção está feia, mas ainda sequer a vimos pintada e decorada. Depois das obras, ainda temos que pintar nossas paredes, ou seja, fazer calçadas, plantar canteiros, sinalizar… tudo tem a sua hora para ocorrer. Mas vamos falar agora sobre algumas questões levantadas como polêmicas por condôminos, e explicar questões técnicas envolvidas.

 

A ROTATÓRIA DA QUADRA 01

Alguns condôminos passaram a reclamar do balão que faz o entroncamento entre a avenida da quadra 01 com a avenida da portaria central, a partir de uma foto:

 

Foto enviada por condômino

 

O comentário inicial é de que a rotatória ficou “fora do prumo”, ao que outros passaram a afirmar que se trata de “erro grotesco”, ou que esta foi uma solução ruim para não deslocar um poste de alta tensão do caminho, e que isto comprova que a obra está sendo feita de qualquer forma, o que não é a realidade. Muitos condôminos ficaram apreensivos com essas mensagens e nos pediram esclarecimentos.

A realidade é que esta rotatória existe, desta forma, desde 2015, com poste, canteiros e meios fios, e absolutamente ninguém havia sequer percebido que ela está “fora do prumo” nesses dez anos. Ela está prevista, desta exata forma, desde 2010, com o projeto urbanístico aprovado, e existe uma razão técnica para que ela esteja “fora do centro”: se fosse posicionada exatamente no centro, dois lotes de esquina, um no conjunto 28 e outro no 29, teriam que perder uma parte considerável de suas áreas, a fim de comportar a pista e o afastamento mínimo até o muro, para comportar a calçada. Abaixo, replicamos o mesmo desenho da rotatória, agora deslocada para o centro das duas pistas, para mostrar como ela passa a tocar o muro dos dois lotes, sem deixar qualquer recuo ou espaço para a calçada:

 

 

A rotatória está deslocada em aproximadamente 8 metros, apenas. Houve um ajuste em relação ao que já existia antes, que tirou um metro na largura do canteiro central da rotatória, para que ela passasse a comportar corretamente duas faixas de 3,5 metros, cada. Mesmo que alguma medida fosse tomada para deslocar em parte essa rotatória para o outro lado, ela não teria nenhum resultado efetivo visualmente, e continuaria assimétrica em relação ao eixo da via. Portanto, a decisão em construí-la segundo o projeto foi sem dúvida a opção viável e responsável, ainda que alguns aleguem que não é visualmente agradável, o que também é um argumento questionável. Por exemplo, você sabia que todos as rotatórias de entrequadras nas Asas Sul e Norte são igualmente “fora de prumo”? E curiosamente, diante do paisagismo urbano consolidado, elas não causam incômodo visual a ninguém, nem se tornam inúteis ou inseguras!

 

 

Portanto, não há erro grotesco ou erro de execução, muito menos aquele trecho irá “desvalorizar” o condomínio. É muito cedo para afirmar sobre sua beleza, afinal o paisagismo será uma etapa posterior à pavimentação. Quanto à funcionalidade, ainda haverá a instalação da sinalização vertical e horizontal. Mas podemos afirmar que ela se enquadra totalmente nas normas técnicas do MANUAL DE PROJETO GEOMÉTRICO DE TRAVESSIAS URBANAS – IPR 740 – DNIT de 2010, e do MANUAL DE PROJETO DE INTERSEÇÕES – IPR 718 – DNIT de 2005, e que está aprovado pela engenharia da Novacap.

 

A ALTERAÇÃO DO FORMATO DA ROTATÓRIA É SIMPLES, BASTANDO SER SOLICITADA À EMPRESA?

Não. Conforme já citamos, há dois manuais com normas que precisam ser atendidos. O projeto foi calculado e adequado para garantir um fluxo mínimo de 1200 carros/hora, requisito expresso para vias que possuam duas faixas, como a nossa. Esta situação independe do tráfego que hoje circula por ali. Afirmar, por uma simples foto, de que a funcionalidade fora perdida, não faz qualquer sentido.

 

Projeto aprovado pelo órgão de urbanização, com a posição da rotatória

 

A LOCALIZAÇÃO DO POSTE, DENTRO DO CANTEIRO, TRAZ ALGUM RISCO? PODE SER ALTERADA?

O poste de alta tensão pode sim ser movido para que não fique no canteiro central, mas da forma como está não traz riscos à segurança viária. Esta decisão, se já tivesse sido tomada antes da execução do pavimento, não afetaria em nada a posição da rotatória, e pode ser executada em momento posterior, sem qualquer prejuízo. É necessário mexer em vários postes, e apenas a Neoenergia, que é a proprietária da rede de alta tensão, é quem pode realizar este tipo de serviço, sendo que o prazo para atendimento é alto.

 

ALTURA DAS VIAS

Alguns condôminos relataram supostos problemas com a altura final das ruas pavimentadas, em alguns casos muito abaixo da altura dos canteiros onde, numa etapa futura, serão construídas calçadas.

 

Fotos enviadas por condômino

 

Esses canteiros terão que ser adaptados, no futuro, à altura da via, e não o inverso. Durante os trabalhos de topografia é que a altura da via é definida com precisão, e, em seguida, é feito o corte do terreno. Caso seja necessário ajustar a fundação de muros ou altura de rampas, por exemplo, haverá comunicação com os responsáveis de cada unidade para que seja realizado, conforme a responsabilidade de cada um.

 

BOCAS DE LOBO

As bocas de lobo são construídas após a pavimentação. Suas localizações são dadas através do projeto de drenagem, que é revisado pelos órgãos responsáveis, tanto de urbanização quanto ambiental. Mais uma vez, é preciso aguardar o tempo de cada etapa.

 

REBAIXAMENTO DE REDES SUBTERRÂNEAS

Por baixo das ruas dos conjuntos passam canos de água, cabos de energia e também de fibra ótica. Muitas vezes, estes foram instalados muito próximos da superfície, impedindo os trabalhos de terraplanagem. Antes da pavimentação, uma equipe faz o trabalho de rebaixamento dessas redes, o que pode envolver o corte da água ou da energia. Os reparos destes são feitos pelo próprio condomínio, mas, no caso da fibra ótica, pode ocorrer o rompimento ou ser necessário o seu corte, nas situações em que não há sobra de material suficiente para permitir que a tubulação seja deslocada. Quando isto acontece, quem deve fazer o reparo é o seu provedor, e, em média, pode levar de um a dois dias para o reparo. Alertamos que tais situações podem ocorrer também durante os trabalhos de terraplanagem, em virtude da fragilidade da fibra ótica e do peso das máquinas. Pedimos desculpas por eventuais transtornos, visto que alguns trabalham em regime home office, mas o risco existe e não há formas de impedi-lo. Se você teve sua fibra rompida e precisa urgentemente de um local para continuar trabalhando, oferecemos excepcionalmente a sala de atividades da Administração, onde há internet wi-fi, mesas, cadeiras e ar condicionado.

 

OS INCÔMODOS SÃO TEMPORÁRIOS, MAS OS BENEFÍCIOS, PERMANENTES!

Entendemos que alguns estejam incomodados com as obras, com ruas interditadas, poeira, e às vezes até falta de água, mas são questões temporárias. Em outubro, por contrato, todas as obras serão concluídas, e poderemos começar a pensar nas nossas calçadas, árvores, canteiros e tudo mais. Apesar de termos uma das maiores obras de infraestrutura do Distrito Federal em execução, contamos com a experiência de uma grande empresa que já assinou tantas outras grandes obras de infraestrutura também. Antes da contratação, fizemos uma visita em cada uma das concorrentes e conhecemos seu portifólio.

Temos também fiscais contratados e um acompanhamento da qualidade do serviço entregue. É claro que, durante os trabalhos, problemas pontuais com o que foi entregue podem surgir, e para isto há garantias que serão acionadas sempre que necessário. Correções serão feitas nos momentos apropriados, e nada será entregue pela metade ou mal feito.

Passo a passo, chegaremos ao Estância que sempre sonhamos!

3 Comentários

  1. Lucianna Braga disse:

    Está ficando ótimo nosso condomínio. Concordo plenamente com todas as respostas. Parabéns ao síndico estou muito orgulhosa dessa gestão. Parabéns 🎈

  2. Joelma leal disse:

    Muito esclarecedor cada detalhe !!! Não vejo a hora desse tão sonhado momento meu condomínio ficando cada dia mais lindo !!!! Parabéns a essa equipe !!!!

  3. Parabéns à administração do Condomínio pelo trabalho. Obrigado pelas explicações, conquanto eu não as tenha buscado. Que Deus os abençoe na continuação! Tenham todos um ótimo restante de semana em nome de Jesus!

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