Se você mora no Estância, talvez já tenha se questionado sobre a qualidade da água que sai nas suas torneiras. De onde ela vem? Que tratamentos recebe? E, afinal, é seguro consumi-la?

Este é o primeiro de uma série de artigos sobre processos que ocorrem o tempo todo e que demandam pessoal e recursos, mas que são “invisíveis”, porque, em geral, não vemos que eles acontecem. Ainda que não sejam vistos, esses processos são importantíssimos para a nossa saúde, segurança e conforto. Hoje, vamos falar de um tema importante: a água.

Água bruta, captada dos poços, precisa ser tratada antes do consumo.

Toda a água que é servida no Estância é proveniente de poços artesianos. Ela precisa ser bombeada dos poços, tratada, armazenada em grandes reservatórios, e depois, distribuída.O tratamento químico é uma exigência da legislação, e garante a segurança da água que consumimos. A água bruta, bombeada de cada poço, é filtrada e recebe cloro,por meio de um sistema automático. O cloro é responsável por matar bactérias, vírus, fungos ou protozoários, que são nocivos ao ser humano. Esta é, então, chamada de água tratada.

Exemplo de um sistema de bombeamento de cloro para poço artesiano.

A capacidade de bombeamento é limitada, tanto pela capacidade dos poços (que cai durante o período de estiagem) quanto pela capacidade das bombas. É por isto que os reservatórios são tão importantes, pois eles armazenam a água excedente, nos períodos de baixo consumo, para que ela esteja disponível, em horários de pico. Assim, bombas e poços também poderão ter períodos de descanso.

Água é vida, e o direito à água potável e limpa é reconhecido como um direito humano fundamental. A qualidade da água que consumimos é monitorada a partir de testes laboratoriais mensais.Uma amostra é recolhida e enviada a um laboratório, que verifica a existência de bactérias e coliformes; a quantidade de cloro; presença de nitrogênio, nitratos, ferro e manganês; concentração de sais minerais; sua cor e se está ou não turva. Os resultados são comparados com os padrões estabelecidos na Portaria de Consolidação nº 5, do Ministério da Saúde, para determinar se ela é potável ou não.

No nosso caso, a água que utilizamos é de excelente qualidade. A Administração mantém o registro dessas análises, e elas estão acessíveis aos condôminos. Não se esqueça de, regularmente, limpar a caixa d’água da sua residência e verificar se está corretamente tampada. Caixas sujas ou desprotegidas podem representar riscos graves à sua saúde!

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