Este informativo faz parte de uma série de publicações, com dados importantes para a nossa Assembleia Geral Ordinária. Caso tenha alguma dúvida, envie uma mensagem pela Lista de Transmissão doWhatsapp, 61 9 9931-2241, ou pelo e-mail [email protected]. Ela será respondida, no sábado, durante a live de abertura da nossa AGO.
Em 2021, completamos três anos sem reajustesna taxa ordinária, um fato que destoa totalmente dos demais condomínios. O crescente aumento dos preços afeta, diretamente, a composição de gastos, e, aqui, não é diferente. Atualmente, o Estância tem a menor taxa ordinária, entre os seis condomínios próximos consultados, mesmo considerando aqueles atendidos pelo Serviço de Limpeza Urbana e Caesb, por exemplo, o que não é nosso caso.
Nesta Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no sábado, dia 20, temos a responsabilidade de apresentar um plano de trabalho, baseado em um planejamento financeiro que seja capaz de conciliar a manutenção dos serviços, das vias e dos bens do condomínio, com a necessidade de melhorar o espaço em que vivemos. E é por isto que temos um assunto importante a tratar: a impossibilidade de, mantendo a arrecadação atual, fazer frente às despesas.
COMO FOI POSSÍVEL, NO PASSADO, NÃO AUMENTAR A TAXA ORDINÁRIA?
Isto só foi possível, graças à diligência e esforço, contínuos, da Administração, em manter as cobranças em dia, o que proporcionou um reforço na arrecadação, proveniente dos acordos para quitação das dívidas dos condôminos, e à efetiva redução da inadimplência.
Em 2017, apesar do alerta para a baixa arrecadação, frente às despesas, decidimos não reajustar os valores praticados no ano anterior, iniciando uma campanha para a quitação dos débitos vencidos, como forma de complementação de caixa (leia aqui). Havia um saldo de cerca de 4 milhões de reais, a receber, e uma redução de 7% na inadimplência, em relação a 2016.
Em 2016, o processo de negociação extrajudicial foi facilitado, permitindo que as dívidas pudessem ser quitadas, em até 36 meses. Além do reforço nas receitas, não foram reajustados, nos últimos anos, os pró-labores e o saldo mínimo do fundo de reservas, para reduzir o impacto dos custos e garantir a boa saúde financeira do condomínio.
POR QUE, HOJE, NÃO É POSSÍVEL DEIXAR DE AUMENTAR A TAXA ORDINÁRIA?
Apesar desse cenário extremamente positivo, em anos anteriores, muitos dos acordos firmados estão chegando ao fim. Sendo assim, as receitas do condomínio estão caindo, sensivelmente. Para 2021, a previsão é de uma redução, expressiva, de 29%.
A queda de receitas prevista é preocupante! O valor arrecadado com a taxa ordinária, em 2020, ficou R$1.354.916,52 abaixo do total de despesas. O acumulado do Índice Geral de Preços no Mercado, nos últimos 12 meses, atingiu quase 29%, afetando fortemente as contas do condomínio. 54,67% das despesas de 2020 referem-se à folha de pagamentos de funcionários,impostos e encargos sociais (IRRF, INSS, FGTS e PIS) dos porteiros, seguranças, pessoal de campo, e do administrativo. É preciso, também, por força de lei e dos sindicatos, reajustar seus salários, garantindo que possam sustentar suas famílias, com dignidade.
Há que se considerar, ainda, o grande custo com a manutenção das vias de terra, no período de chuvas. Apesar das obras do PRAD, este custo será uma realidade, até o término das obras de infraestrutura, que estamos trabalhando para estender a todo o condomínio.
E, por fim, o cenário de pandemia afetou diretamente a oferta de produtos e serviços, gerando alta nas demandas e falta de insumos no mercado, fazendo com que os fornecedores sejam forçados a repassar os reajustes de preços ao consumidor.
A Administração está buscando eficiência, reduzindo gastos e evitando, ao máximo, ter que reajustar qualquer valor pago pelos condôminos. No entanto, diante da redução iminente das receitas provenientes dos acordos, temos que agir com responsabilidade, propondo o reajuste do valor da taxa ordinária.
NOVO VALOR DA TAXA ORDINÁRIA
Na nossa Assembleia Geral Ordinária, haverá três opções de valores, para a decisão dos condôminos:
– R$ 535,56.Com desconto de pontualidade, R$ 482. (Valor ideal. Arrecadação e gastos são iguais);
– R$ 470.Com desconto de pontualidade, R$ 423. (Valor intermediário, as contas não fecham igualmente, mas a diferença necessária é coberta com a média das receitas recuperadas com a cobrança, sendo possível ter alguma margem para benfeitorias);
– R$ 450. Com desconto de pontualidade, R$ 405. (Valor limite para cobrir os aumentos e que terá maior dependência das receitas recuperadas com as cobranças, pouca margem para realização de benfeitorias).
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PARA 2021
Em 2020, realizamos uma enquete sobre o que deveria ser realizado pela Administração, durante o ano, ea maior parte dos condôminos demonstrou que gostaria que fossem realizadas melhorias na portaria, construção de uma pista de ciclismo e de corrida, e revitalização das áreas verdes. Infelizmente, por força das dificuldades impostas pela pandemia, como o desabastecimento de materiais básicos no mercado (e consequente explosão dos preços), a Administração decidiu adiar a execução dessas benfeitorias. Portanto, nosso orçamento, para o ano de 2021, traz novamente alguns valores que não foram executados no ano passado.
Outro ponto levado em consideração, na formação do planejamento financeiro, é o aumento dos custos de energia e demais consumos, reajustes de salários e encargos dos nossos funcionários, entre outros.
IMPACTO DO REAJUSTE DA TAXA ORDINÁRIA
Conforme explicamos, com um valor de taxa ordinária de R$ 535,56(R$ 482, com o desconto para pagamento até o vencimento), há uma situação de equilíbrio nas contas. Porém, caso a taxa escolhida, entre as três propostas, seja outra, a Administração realizará o que for possível, dentro do planejado, sem, contudo, garantir que existam recursos disponíveis para realizar todas as ações planejadas.
À Administração cabe trabalhar de acordo com a decisão da comunidade, e, independentemente do valor aprovado, otimizar a utilização dos valores arrecadados, a fim de aproximá-los do desejo manifestado pelos condôminos.
AJUDE A DECIDIR!
Esta proposta será votada na nossa Assembleia Geral Ordinária, no dia 20 de março. Pedimos, a cada um, que considere os dados apresentados e participe. A participação de todos é muito importante e impacta, diretamente, no dia a dia da comunidade!