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INF.: 197/ADM/DEZ/2019 – URBANIZAÇÃO NO ESTÂNCIA, PARTE 2: UM PLANO DE TRABALHO PARA OS PRÓXIMOS MESES

Passados três meses de obras, na área do PRAD, chegou a hora de fazer o primeiro balanço de seu andamento. Na terça-feira, apresentamos, em formato de FAQ, ou perguntas e respostas, a primeira parte deste relatório (clique aqui), que possui informações sobre o que já executamos, sobre o quanto gastamos até o momento, e sobre como a obra está sendo administrada. Agora, chegou a hora de nos aprofundarmos no que será feito daqui para frente, informando o cronograma das obras, as expectativas de conclusão de algumas etapas, e também todo o processo de reparação do dano ambiental. Caso tenha alguma dúvida, ainda não contemplada, pedimos que, por favor, nos avise, enviando uma mensagem para o e-mail [email protected].

 

Como fica, a partir de agora, o cronograma da obra?

Considerando  os atrasos já registrados,devido ao volume, incomum, de chuvas;a problemas no fornecimento de tubulação, por parte da Tigre; e ao fato dela (Tigre) ter projetado sua produção de material para os próximos meses, foi necessário redesenhar cronograma, para o período entre janeiro e junho de 2020, com novas datas previstas para a instalação da rede de águas pluviais, terraplanagem e pavimentação, na quadra 2. Este é um cronograma realista, que pode sofrer alterações. Por exemplo, nos nove primeiros dias de dezembro, choveu o equivalente à metade do previsto para o mês inteiro. Este é um fato que foge ao nosso controle, exige remanejamentos, e provoca transtornos, não apenas no Estância, mas em toda a cidade, como visto recentemente.

 

Um dos mapas presentes na proposta de alteração do cronograma das obras, mostrando a evolução da instalação da rede de águas pluviais na quadra 2. Abaixo, o mapa da pavimentação, com blocos intertravados, nos conjuntos.

 

O que define esta alteração no cronograma de trabalho?

Em janeiro, está prevista a conclusão da rede de captação, nos conjuntos 5 ao 7, e o asfaltamento da avenida principal, entre os conjuntos 10 e 22, e entre o 12 e  o 24.

Em fevereiro, está prevista a conclusão da rede de captação, nos conjuntos 17 ao 19; o asfaltamento da avenida principal, entre o balão de acesso à portaria norte e os conjuntos 10 ao 22; e a pavimentação dos conjuntos 5 e 6.

Em março, está prevista a conclusão da rede de captação, nos conjuntos 1 ao 4, e a pavimentação dos conjuntos 7 e 19.

Em abril, está prevista a conclusão da rede de captação, nos conjuntos 14 ao 16, e a pavimentação dos conjuntos 3, 4, 17 e 18. Todos localizados na quadra 02.

Em maio, está prevista a conclusão da rede de captação, na avenida que divide as quadras 2 e 4, e a pavimentação dos conjuntos 2, 14, 15 e 16.

Em junho, está prevista a conclusão da rede de captação, na avenida principal da quadra 2, no trecho entre os conjuntos 2 e o balão de acesso à portaria norte.

 

E as demais partes do Estância?

As fases do trabalho posteriores a maio de 2020, como o asfaltamento do restante da avenida principal da quadra 2, a drenagem e a pavimentação da quadra 4, e também a continuidade da bacia, ainda serão alvo de um novo cronograma, que levará em conta o andamento do trabalho, até então, e será informado à comunidade com antecedência.

As áreas, fora daquelas delimitadas no PRAD, só serão contempladas após autorização do poder público, conforme já discutido em Assembleia.

 

Em caso de dificuldades na execução, é preciso refazer todo o projeto?

Não. Mudanças necessárias devem ser apresentadas à Novacap e ao Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), que as avalia e aprova, se julgar que são viáveis e corretas, do ponto de vista técnico.

 

O projeto já passou por alguma alteração? Há possibilidade de novas alterações?

Sim, e essas alterações sempre ocorrerão no sentido de racionalizar recursos, ou para contornar problemas, que só são descobertos durante a execução do trabalho em si.

Recentemente, identificamos problemas no solo, na área da bacia de contenção, que não foram identificados na fase de projeto, e que exigem modificações. Com a drenagem e a pavimentação já realizadas, até o momento (10 conjuntos com rede de drenagem, e oito destes já pavimentados), a velocidade e o volume da água, que desce para a área da bacia, são altos, e exigem cuidados. Por esta razão, foi necessária a construção de uma bacia provisória, para o período da chuva, com o intuito de evitar e prevenir que a erosão na área retorne e se amplie. Uma medida responsável para que o dano seja evitado e que não corramos o risco de paralisação dos trabalhos.

A Administração está atuando, juntamente com a Geológica, empresa contratada para a elaboração do projeto e aprovação junto aos órgãos públicos, para buscar uma solução definitiva que aproveite os gastos com a solução provisória.

Também é importante registrar que todo esse processo vem sendo levado ao conhecimento dos órgãos responsáveis. A Novacap está fazendo a fiscalização técnica e tecnológica da obra, para garantir que o projeto seja executado de forma segura e conforme o previsto e aprovado pelos órgãos.

 

Há possibilidade de que a obra termine ficando mais cara que o previsto?

Este risco existe em absolutamente qualquer obra, embora o objetivo principal seja o de sempre racionalizar os gastos, buscando sempre a alternativa mais econômica, desde que ela não comprometa a qualidade e a segurança do serviço. Durante o trabalho, sobretudo de escavação, podem surgir grandes interferências, como rochas, por exemplo, que podem exigir etapas extras de trabalho, conforme explicado em Assembleia.

No caso do Estância, todo e qualquer aditivo precisa passar pelo crivo dos Conselhos, conforme rege nossa Convenção.

 

Qual é a parte ambiental da obra?

Ela compreende o trabalho para reverter o dano, ou seja, compreende o aterro da voçoroca e a reconstituição da vegetação. A vegetação atua como uma barreira natural para as águas das chuvas, colaborando para que o problema não ocorra novamente.

 

Afinal, o que é uma voçoroca? Quando é que vamos resolvê-la definitivamente?

Voçoroca é uma erosão provocada pelo fluxo de água das chuvas. Ocorre especialmente quando grandes volumes acabam afunilados em declives. E este é o caso do Estância, onde a água das  chuvas, que corre pelas ruas,rumam para a nascente de um córrego abaixo.

Além dos tanques de contenção emergenciais, que armazenam a água das chuvas para que elas corram em volume muito inferior, também instalamos grandes rochas dentro desta voçoroca, para que sirvam como barreiras, desacelerando a água que desce. Esta é uma medida paliativa, até que a rede e os tanques de contenção estejam prontos, definitivamente. Então, a voçoroca será aterrada e a vegetação será reconstituída. Conforme previsto em nossa Autorização Ambiental, todas estas medidas deverão ser concluídas em 24 meses.

 

Quando começa essa reconstituição da vegetação?

Em breve. A empresa vencedora está apta a celebrar o contrato, mas o plano de trabalho ainda está sendo finalizado. Uma das hipóteses, em estudo, é que este trabalho seja iniciado com a construção de viveiros e estufas, produzindo as mudas que serão transplantadas para o local do dano ambiental, após a conclusão das obras de aterro da voçoroca.

 

Há algum meio de controle dos gastos? É possível acompanhá-los?

Como já comentado na parte 1, a Dynatest Engenharia é quem faz o acompanhamento diário da obra e executa a conferência e a medição de cada etapa concluída, que passa pela avaliação do engenheiro responsável pela administração da obra, para que, só então, os pagamentos possam ser autorizados. Os balancetes ficam à disposição dos moradores, e serão apresentados durante o processo de prestação de contas, que é auditado externamente.

 

Quem fiscaliza a obra?

Além da Dynatest e do engenheiro responsável pela governança da obra, a Comissão Permanente de Obras tem a prerrogativa de verificar qualquer aspecto referente à obra, se assim desejar. O poder público também tem a atribuição de fiscalizar a execução, e indicou um fiscal, engenheiro, para esta tarefa. A Novacap também fornecerá todo o serviço laboratorial de materiais e serviços.

 

A Administração está empenhada em executar as obras no menor tempo possível, sempre levando em consideração o melhor custo/benefício para o condomínio e para os condôminos, com foco na excelência e qualidade de produtos e serviços, para que ela se torne durável e de fácil manutenção, envolvendo sempre os melhores profissionais na área, sem perder de vista o empenho em seguir as normas internas e externas, com respeito à segurança jurídica de todo o nosso investimento. Esse é o nosso compromisso!

2 Comentários

  1. Li todas as informações divulgadas no INF 097/DEZ/2019, acerca do andamento das obras de recuperação das áreas degradadas, denominada vocoroca, além das redes pluviais e das pavimentacoes, o que nos gera satisfação pelas obras até agora realizadas. Agora, a minha e dos demais moradores da quadra nos gera uma certa preocupação é que nós estamos realizando pagamentos da taxa extra, o equivalente a $4000,00 e até o momento não se cogitou em sequer ser asfaltado a via principal já que fica distante da portaria central, ou seja, nenhuma benfeitoria que justificasse essa arrecadação. Está faltando edificar na quadra 01, asfaltamento, rede pluvial e a cerca igual ao condomínio Solar, além da pista de caminhada.

  2. Evangelista disse:

    Nas taxas extras que estamos pagando agora, estão incluídos todos os custos com redes pluviais e o revestimento de todas as 05 quadras, conjuntos e ruas, ou para execução desses serviços será necessário novas taxas extras ????

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